segunda-feira, 12 de setembro de 2016


CIBERCULTURA

O que é Cibercultura?


Segundo Lévy, cibercultura “é o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores, que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”.
O termo cyberspace aparece no romance Neuromancer (1984), de Willian Gibson, para definir uma rede de computadores futurista que as pessoas usam conectando seus cérebros a ela. Hoje, ciberespaço quer dizer “novo meio de comunicação que surge com a interconexão mundial de computadores"; é "o principal canal de comunicação e suporte de memória da humanidade a partir do início do século 21”; “espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores”; “novoespaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também o novo mercado da informação e do conhecimento” que “tende a tornar-se a principal infra-estrutura de produção, transação e gerenciamento econômicos” (Lévy, 1999, p. 32, 92 e 167).
Ciberespaço significa, na acepção de Levy, um rompimento paradigmático com o reinado da mídia de massa baseada na transmissão. Enquanto esta efetua a distribuição para o receptor massificado, o ciberespaço, fundado na codificação digital [1] , permite ao indivíduo teleintrainterante a comunicação personalizada, operativa e colaborativa em rede hipertextual.
A cibercultura emerge com o ciberespaço constituído por novas práticas comunicacionais (e-mails, listas, weblogs, jornalismo online, webcams, chats, etc.) e novos empreendimentos que aglutinam grupos de interesse (cibercidades, games, software livre, ciberativismo, arte eletrônica, MP3, cibersexo, etc.). Segundo Lemos (2003, p. 12) “podemos entender a cibercultura como a forma sócio-cultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 1970”.
O ciberespaço é o “hipertexto mundial interativo, onde cada um pode adicionarretirar e modificar partes dessa estrutura telemática, como um texto vivo, um organismo auto-organizante”; é o “ambiente de circulação de discussões pluralistas, reforçando competências diferenciadas e aproveitando o caldo de conhecimento que é gerado dos laços comunitários, podendopotencializar a troca de competências, gerando a coletivização dos saberes”; é o ambiente que “não tem controle centralizado, multiplicando-se de forma anárquica e extensa, desordenadamente, a partir de conexões múltiplas e diferenciadas, permitindo agregações ordinárias, ponto a ponto, formando comunidades ordinárias” (Lemos, 2002, pp. 131, 145 e 146).
Um cenário sociotécnico de segmentação social em expressões culturais, raciais, sexuais, consumistas e religiosas conflitivas e/ou associativas na busca dos seus interesses. Um quadro complexo que não permite falar que a internet é um instrumento de homogeneização cultural ou meramente consumista.
Referências
FELDMAN , T. Introduction to digital media. New York/London: Routledge, 1997.
LEMOS , A. Cibercidades: um modelo de inteligência coletiva. In: LEMOS, A. (org.). Cibercidade: as cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-papers, 2004.
__________. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.
LÉVY , P. Cibercultura. Trad. Carlos I. da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.


[1] É prioridade saber distinguir apropriadamente os termos analógico e digital. O entendimento mais amplo do que seja inclusão digital depende dessa distinção. “Ao retirar a informação do mundo analógico – o mundo ‘real’, compreensível e palpável para os seres humanos – e transportá-la para o mundo digital, nós a tornamos infinitamente modificável. [...] nós a transportamos para um meio que é infinita e facilmente manipulável. Estamos aptos a, de um só golpe, transformar a informação livremente – o que quer que ela represente no mundo real – de quase todas as maneiras que desejarmos e podemos fazê-lo rápida, simples e perfeitamente. [...] Em particular, considero a significação da mídia digital sendo manipulável no ponto da transmissão porque ela sugere nada menos que um novo e sem precedente paradigma para a edição e distribuição na mídia. O fato de as mídias digitais serem manipuláveis no momento da transmissão significa algo realmente extraordinário: usuários da mídia podem dar forma a sua própria prática. Isso significa que informação manipulável pode ser informação interativa” (Feldman, 1997, p. 4).


CONSTRUÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS







EXEMPLOS DE MAPAS CONCEITUAIS



O ENSINO DE FÍSICA E O USO DE MAPAS CONCEITUAIS


 O Professor do Ensino Superior, abordando: identidade, formação, competências e habilidades frente a era digital.

Leituras de referencia:

MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente In: MASETTO, Marcos T. (org). Docência na universidade. Campinas: Papirus, 1998;

COMPLETE O MAPA CONCEITUAL





MENDONÇA, José R. etl al. Competências gerenciais do professor de ensino superior para a gestão universitária: discussão teórica. Anais...Forges, 2013. Disponível em:

RAMOS, Katia M. Reconfigurar a profissionalidade docente universitária: um olhar sobre ações de atualização pedagógico-didática. Porto: Universidade do Porto, 2010, p. 19-59.

PEREZ GOMEZ, Àngel I. Educação na era digital: a escola educativa. Porto Alegre: Artmed, 2015, p.14-30; 4).

FAVERO, Altair A.; TAUCHEN, Gionara. Docência da educação superior: tensões e possibilidades de gestão da profissionalização. Acta scientiarum, Maringá, v,35, n.2, p. 235-242, jul/dez, 2013. Disponível em:http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/20074


FELDKERCHER, Nadiane. Docência Universitária: o professor universitário e sua formação. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 12. N. 22, p. 221-245, maio/ago 2016. Disponível em:http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/5819/5619

Mapas conceituais são ferramentas gráficas que objetivam organizar e representar o conhecimento.

Construa um mapa conceitual, a partir das leituras, debates em sala de aula e das questões para discussão:

Ferramentas para elaboração de mapas conceituais:

Bubbl.us – https://bubbl.us

Cmap Tools – http://cmap.ihmc.us/

Coggle – https://coggle.it/

Comapping – www.copapping.com


Creatily – http://creately.com

Dropmind – http://dropmind.com




Gliffy – www.gliffy.com


Mind42 – http://mind42.com


Mindmeister – http://www.mindmeister.com





Popplet – http://popplet.com/

Scribblar – http://sribblar.com/

Stormbioard – www.stormboard.com

Tex2midmap – www.text2mindmap.com

Wisemapping – www.wisemapping.com


Atividades do professor Universitário – Entrevista com Convidado


PROFESSOR UNIVERSITÁRIO: UM PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO NA ATIVIDADE DOCENTE

O que é ser um bom professor?
Professor universitário:um profissional da educação na atividade docente

Texto



Sala de aula invertida

A sala de aula invertida ou flipped classroom é uma metodologia ativa que ressignifica o papel do aluno, do professor e da aprendizagem. Coloca o aluno no centro do processo ensino aprendizagem, como protagonista e, promove o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa, investigativa e colaborativa.

O professor promove aos alunos um processo de aprendizagem continuo, que acontece em diferentes espaços e possibilita ampliar seus estudos, conhecimentos, e ainda desenvolver habilidades de comunicação, gestão e autonomia. Neste novo formato de ensinar e aprender, os educadores são mediadores da aprendizagem e não detentores do conhecimento.

Esta nova proposta de aprendizagem propõe que o aluno antes da aula estude sobre uma temática específica, vindo desta maneira mais preparado, com questionamentos e inquietações que serão o ponto de partida para as discussões na sala de aula.


  A aula passa a ser dialógica e interativa, invertendo assim a transmissão de conhecimento usada no ensino tradicional, onde o aluno, como um ser passivo, escuta o professor, faz atividades e estuda em casa para a prova.






A sala de aula nesta nova abordagem abre espaços efetivos para a criação de uma rede cooperativa de alta interação, que possibilita o debate e a argumentação. Tendo em vista a interação e a dinâmica que envolve, a participação se manifesta como um processo ativo e não linear, a aula fica mais interessante para o aluno e a aprendizagem mais significativa.
O professor valoriza o aprendizado no ritmo de cada aluno, que pode aprender no seu próprio ritmo, tendo atenção mais individualizada do professor.
A implantação desta metodologia exige mudanças na prática do professor, na gestão e na dinâmica da sala de aula. O uso de tecnologias educacionais para acesso à informação,  resolução de problemas e colaboração entre os alunos, contribui significativamente para o processo da inversão da sala de aula.